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Historia de Almeirim - Relação de pessoas, cargos e factos

Livro de Escrituras de Aforamento – 1702 – 1772 – Biblioteca Municipal – Livros de Notas do T. de Almeirim – nºs 1 a 32 – A.D.S. – Livro das Sisas – 1773 a 1794. CHR

                       

  

 Listagem dos Oficiais da Câmara e outros funcionários públicos.

 

Ano

                     Nome

  Cargo

         Categoria

1424

João Esteves

Tabelião

Tabelião do público –  Santarém

1424

Pedro Martins

Escrivão

Escrivão das obras de Almeirim

1424

Martim Fernandes

Sapateiro

 

1424

Afonso Lourenço

Carpinteiro

Carpinteiro em Almeirim

1430

Pedro Martins

Escrivão

 da obra dos Paços de Almeirim

1453

Vicente Anes

Carpinteiro

Carpinteiro dos paços de Almeirim

1496

Lopo Esteves

Obras

Homem das Obras dos Paços. Morador em Almei com 1$430 reais anuais

1510

Antão Dias

Couteiro

C.º das Coutadas de Almeirim

1511

Diogo Fernandes

Couteiro

C.º das Coutadas de Almeirim

1552

Diogo Lopes

Almoxarife

De Almeirim – 02-10.

1633

Bernardo de Faria

Almoxarife

Das Obras do Paço de Almeirim

1633

António Matoso

Almoxarife

Obras do Paço. Substitui Bernardo de Faria

1637

Manuel Barbosa “Máscara”

Juiz Ordinário

Capitão de Infantaria

1637

António Pereira de Negreiros

Juiz Ordinário

Lavrador

1638

António Vaz Barreto

Juiz Ordinário

 

1638

António Cordeiro de Barros

 

Lavrador

1638

Francisco de Valença

Porteiro do C.

Lavrador

1638

Salvador Monteiro

Escrivão

Escrivão das Sisas

1638

Marquês de Porto Seguro

 

Está no Paço de Almeirim

1638

João Peres de Oliveira

Depositário

Dep. das Sisas e Escrivão dos Paços

1639

António Vaz Barreto

Juiz Ordinário

E Juiz dos órfãos

1639

Salvador Dias

Rendeiro

Rendeiro das Sisas

1639

António Francisco

Alcaide

Alcaide e Carcereiro - pedreiro

1639

Paulo Rodrigues de Figueiredo

Juiz Ordinário

E das Sisas

1640

Rodrigo Alves

Procurador

Procurador do Concelho

1640

António Leitão de Macedo

Escrivão

Escrivão das Sisas

1640

João Peres de Oliveira

Juiz Ordinário

 

1641

João de Matos

Escrivão

Escr. das Sisas – Tab. do Público

1641

Manoel da Mota

Juiz Ordinário

 

1641

António Leitão de Macedo

Juiz Ordinário

 

1641

Francisco de Almeida

Meirinho

Meirinho das Coutadas

1641

António Franco

Carpinteiro

Mestre das Obras de Carpintaria dos Paços de Almeirim

1641

Manuel Rebelo

Obras

Homem das Obras dos P. de Alm.

1641

João Peres

Escrivão

Das Obras dos Paços de Almeirim. F.º de Bernardo de Oliveira

1642

Paulo Rodrigues de Figueiredo

Juiz

Das Coutadas da v.ª de Almeirim

1642

Bernardo de Faria de Morais

Almoxarife

Almoxarife dos Paços de Almeir.

1642

Francisco de Almeida

Meirinho

Meirinho das Coutadas de SM

1646

Cristóvão de Sequeira

Almoxarife

Da Horta dos Paços de Almeirim. Alvará para  quem casar com sua filha.

1649

Madalena da Costa

Alvará

Homem das Obras dos Paços de Alm. p.ª quem casar com uma das suas filhas.

1645

Rui Nunes

Couteiro

Da Coutada de Almeirim

1648

Luís Leite Pacheco

Almoxarife

Da horta dos Paços de Almeirim – casou c. a f.ª de Cristóvão de Sequeira.

1649

Rui Nunes

Escrivão

Câmara, Órfãos e Judicial – f.º de Jerónimo Pires e de Leonarda César

1649

Sebastião da Costa

Carpinteiro

Mestre Carpinteiro dos Paços Reais de Almeirim e Salvaterra

1650

Manuel Vaz

P. Coadjutor

Adjuntoria na Igreja de S. João B. de Almeirim – L.º 16, fls. 149,149v.

1650

Jorge de Barros Leite

Couteiro

2 mois de trigo, 4 moios e meio de cevada. Coutada de Almeirim

1650

Francisco Pereira Ribeiro

Couteiro

24$000 reis e 2 moios de trigo. Coutada de Almeirim.

1650

Francisco Domingos Penafiel

Capelão

Capelania dos Paços de Almeirim.

1651

Manuel Freire de Macedo

Couteiro

Coutada de Almeirim. 24$000 reis e 2 moios de trigo.

1652

Belchior da Costa

Almoxarife

03-15-Paços de Almeirim. Carta

1653

João Peres de Oliveira

Escrivão

Das Obras dos Paços. Licença para nomear em seus sobrinhos o ofício de escrivão das Obras dos Paços.

1653

João de Matos

Escrivão

Sisas e Imposições de Almeirim

1654

Nicolau Rodrigues

Relojoeiro

Relógio do Paço. Dada uma casa em Almeirim tendo em vista um bom funcionamento do relógio que ele conserta.

1655

Vicência Rebelo

Obras

Homem das Obras dos P. de Alm. para quem casar com a sua filha e de Manuel Rebelo

1665

Manoel Leite Pacheco

Escrivão

Escrivão das Sisas

1665

Braz Rodrigues de Figueiredo

Juiz Ordinário

E das sisas

1665

Belchior da Costa

Almoxarife

dos Paços de S. Maj. Almeirim

1665

Manoel Leite Pacheco

Escrivão

Escrivão

1665

Luis Leite Pacheco

Almoxarife

Alm. da Horta de Sua  Majestade

1666

João de Almeida

Meirinho

Meirinho das Coutadas de S. Maj.

1666

Manoel da Costa de Morais

Escrivão

Escrivão das Sisas

1666

Duarte Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

E das sisas

1666

João Cordeiro de Barros

Depositário

Depositário das Sisas

1667

João dos Reis

Rendeiro

Rendeiro das Sisas

1667

Belchior da Costa

Almoxarife

Almoxarife dos Paços de Alm.

1668

João José

Porteiro

Porteiro do Concelho

1669

Jorge Peixoto da Silva

Almoxarife

Almoxarife do Paço dos Negros

1669

Luiz Leite Pacheco

Juiz Ordinário

J. dos orfãos – Alm da Horta -  SM

1669

Duarte Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

E das sisas

1669

João Rodrigues

Porteiro

Porteiro do Concelho

1669

Pedro Francisco

Depositário

Depositário dos bens de Raiz

1669

Manoel Dias Gago

Escrivão

Escrivão das sisas.

1682

João Cordeiro de Barros

Juiz Ordinário

Lavrador

1688

Domingos Machado

Lobeiro

L.º das Coutadas de Almeirim.

1689

Pedro Nunes

Alcaide

Alcaide “que já foi nela”.

1690

João dos Reis

Meirinho

Meirinho das Coutadas de SM

1690

Vicente Ferreira Jácome

Juiz Ordinário

 

1690

José Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

E dos Orfãos – Couteiro de SM

1690

João Farinha Lopes

Vereador

Lavrador

1690

Paulo Soares da Mota

Vereador

Alferes – Almoxarife de P. dos N.

1690

Francisco Gomes

Procurador

Procurador do concelho

1691

Gaspar de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1691

Simão Lopes de Carvalho

Juiz Ordinário

Capitão das ordenanças da vila

1691

António Freire

Vereador

 

1691

António Durão de Torres

Vereador

Cap. de Milícias – Esc. dos Paços

1691

Miguel Fernando

Procurador

Procurador do concelho

1691

Miguel Domingos

Porteiro

Porteiro do concelho

1691

João dos Reis

Meirinho

Meirinho das Coutadas (1692)

1691

Pedro Vaz

Cabo da Guar.

Cabo da Guarda das Coutadas

1691

Joseph da Costa de Macedo

Escrivão

Escrivão da Câmara

1692

António da Costa

Juiz Ordinário

Almoxarife da Horta de S.M. (J.O)

1692

José Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

Couteiro de Sua Majestade

1692

Simão Lopes de Carvalho

Vereador

 

1692

Manoel Rodrigues Rapado

Procurador

Procurador do concelho (sapateiro)

1692

Manoel da Silva

Couteiro

Couteiro das C. de Sua Majestade

1692

Thomás de Macedo da Costa

Escrivão

Escrivão das Sisas

1692

Manoel da Costa de Morais

 

Capitão

1693

Simão Lopes de Carvalho

Juiz Ordinário

 

1693

Francisco de Faria e Melo

Vereador

 

1693

Francisco de Faria [e Melo]

Coiteiro

Pai de António de Faria e Melo

1693

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Almoxarife de Paço dos Negros

1693

José Gomes

Procurador

Procurador do concelho

1693

Manoel Lopes de Oliveira

Porteiro

Porteiro do concelho

1694

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

Lavrador

1694

João Farinha Lopes

Vereador

Lavrador

1694

Simão Lopes de Carvalho

Vereador

Capitão de Melícias

1694

João Ferreira

Procurador

Procurador do concelho

1695

Manuel Cordeiro

Meirinho

M.º das Coutadas de Almeirim

1699

[Manoel da Costa de] Morais

Juiz Ordinário

Capitão

1699

José da Costa de Almeida

Juiz Ordinário

Escrivão das Coutadas de Almeir.

1699

José Pacheco Pimentel

Vereador

Couteiro de Sua Majestade

1699

Simão Lopes de Carvalho

Vereador

 

1699

José Gomes

Procurador

Procurador do concelho

1699

Manoel de Oliveira

Porteiro

Porteiro do concelho

1699

Manoel Dias da Silva

Coiteiro

Coiteiro das Coutadas de SM

1700

Manoel Sardinha

Coiteiro

Guarda das Coutadas de SM

1701

Joseph de Morais

Alcaide

 

1701

Manoel de Oliveira

Porteiro

Porteiro do concelho

1701

Manoel Carvalho

Tabelião

Tabelião de Notas

1701

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

Proprietário e Lavrador

1701

Francisco de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1701

João Farinha Lopes

Vereador

 

1702

António Frazão

Hortelão

“Ortelão” da “orta de SM”

1703

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1703

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1703

Paulo Soares da Mota

Vereador

 

1703

António Lopes

Procurador

Procurador do concelho

1703

Manoel de Oliveira

Porteiro

Porteiro do concelho

1704

José Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

Couteiro de S. Majestade

1704

Vicente Pereira

Juiz Ordinário

 

1704

Amaro de Freitas de Macedo

Vereador

 

1704

António da Costa

Almoxarife

Tsº. dos bens de raiz – Alm. Horta

1706

António de Oliveira

Relojoeiro

Relojoeiro dos Paços de Almeirim

1707

Manuel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1708

João Farinha Lopes

Juiz Ordinário

Juiz das Coutadas de Almeirim

1708

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1708

Simão Lopes de Carvalho

Vereador

Capitão de Milícias

1708

José da Costa de Almeida

Vereador

Lavrador

1708

José Gonçalves

Procurador

Procurador do concelho

1709

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz

Lavrador – Juiz dos órfãos

1709

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alm. do Paço dos Negros – Alfer.

1709

Manuel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1709

João Farinha Lopes

Vereador

J. das Coutadas c/c Filipa Antunes

1709

Manuel da Costa de Morais

Vereador

 

1709

Domingos dos Santos Correia

Procurador

Procurador do concelho

1709

Manoel Monteiro de Faria

Almoxarife

Almoxarife dos Paços de Almeir.

1709

Manoel Nunes

 

Estanqueiro de Almeirim (tabacos)

1710

Simão Lopes de Carvalho

Juiz Ordinário

Capitão (J. dos órfãos)

1710

Joseph da Costa de Almeida

Juiz Ordinário

(J. das Sisas)

1710

António de Oliveira

Relojoeiro

Relojoeiro dos P. de Almeirim

1711

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

Lavrador

1711

Joseph da Costa de Almeida

Juiz Ordinário

Juiz das Sisas

1711

Thomás de Aq. de Torres Rijo

Juiz Ordinário

Lavrador

1711

Manoel Jorge

Porteiro

Procurador do concelho

1711

Manoel Rodrigues

Alcaide

 

1712

Paulo Soares da Mota

Juiz

Juiz dos órfãos

1712

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1712

Simão Lopes de Carvalho

Vereador

Capitão de …

1712

Manoel da Maya Borges

Vereador

Licenciado

1712

Marcos Dias

Procurador

Procurador do concelho

1713

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1713

Amaro de Freitas de Macedo

Vereador

 

1713

António da Cunha

Alcaide

 

1713

Luís Gomes

Procurador

Procurador do concelho

1714

Joseph da Costa de Almeida

Juiz Ordinário

 

1715

Simão Lopes de Carvalho

Juiz Ordinário

Capitão de Infantaria

1715

Thomás de Aquino de Torres

Juiz Ordinário

Capitão

1715

José Pacheco Pimentel

Vereador

 

1715

Manoel da Silva (Dias)

Vereador

Couteiro de S.M.

1715

Domingos Soares (Gonçalves ?)

Procurador

Procurador do concelho

1716

João Farinha Lopes

Juiz Ordinário

 

1716

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1716

Manoel da Silva

Vereador

 

1716

Paulo Soares da Mota

Vereador

 

1716

João da Costa de Almeida

Procurador

 

1716

António Durão de Torres

Curador

Curador Geral dos órfãos

1717

António Durão de Torres

Juiz Ordinário

Escrivão dos Paços de SM

1717

Manoel da Silva (Dias)

Juiz Ordinário

 Couteiro de S:M:

1717

João Farinha Lopes

Vereador

Juiz das Coutadas

1717

José Pacheco Pimentel

Vereador

 

1717

António Vieira

Procurador

Procurador do concelho

1718

José Pacheco Pimentel

Juiz Ordinário

E dos órfãos. Couteiro

1718

José da Costa de Morais

Juiz Ordinário

 

1718

Manoel Cordeiro

 

Moço das Obras dos Paços Reais

1721

José da Costa de Morais

Juiz Ordinário

 

1721

Álvaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1721

José da Costa de Almeida

Vereador

Tabelião de Notas

1721

Manoel Durão de Torres

Vereador

 

1721

José Farinha da Costa

Vereador

 

1721

Paulo Soares da Mota

Vereador

Alferes. Fidalgo da CR. Lavrador

1721

António Pereira

Procurador

Procurador do concelho

1722

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

E das Sisas

1722

José Pacheco Pimentel

Recebedor

Recebedor das Sisas

1722

João Baptista

Procurador

Procurador do concelho

1723

António Durão de Torres

Juiz Ordinário

E dos órfãos

1723

Vicente de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Capitão, e Juiz das Sisas

1723

José da Costa de Almeida

Vereador

 

1723

José Farinha dos Santos

Vereador

 

1723

Domingos Soares

Procurador

Procurador do concelho

1724

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1724

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

 

1724

Vicente de Faria e Melo

Vereador

 

1724

Estêvão da Mota Cerveira

Vereador

 

1724

Domingos dos Santos Correia

Procurador

Procurador do concelho

1725

Manoel Durão de Torres

Juiz Ordinário

 

1725

Estêvão da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

Couteiro

1725

José da Costa de Almeida

Vereador

Tabelião de Notas

1725

João de Freitas de Macedo

Vereador

 

1725

Agostinho de Faria e Melo

Vereador

 

1725

Manoel Rodrigues Pombal

Procurador

Procurador do concelho

1726

Felix Manuel da Mota

Juiz Ordinário

 

1726

Estevão da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1726

Luís Manuel de Figueiredo

Vereador

 

1726

Francisco Xavier de Faria

Vereador

 

1726

Francisco dos Reis

Procurador

 

1727

Torres Rijo

Juiz Ordinário

 

1727

Thomás da Veiga

Vereador

Médico do partido

1727

Domingos Soares

Procurador

Procurador do concelho

1727

Amaro de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

Lavrador e Juiz dos órfãos

1727

Farinha

Vereador

 

1727

Mello

Vereador

 

1727

Thomás da Veiga

Vereador

Médico do partido

1729

Manuel Monteiro de Faria

Couteiro

Couteiro da Coutada de Almeirim

1732

António Dias Fragoso

Juiz Ordinário

 

1732

Manoel Durão de T. de Figueiredo

Vereador

Aparece como Juiz a 04/06

1732

João de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 Juiz das Sisas

1732

Vicente de Faria e Melo

Vereador

 

1732

António Monteiro

Procurador

Procurador

1733

Vicente de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Juiz dos órfãos

1733

João de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1733

Estevão da Mota Cerveira

Vereador

 

1733

 [Luis] Farinha [da Costa]

Juiz Ordinário

 

1733

Manuel da Cunha

Procurador

Procurador do concelho

1733

Manoel Durão de T. de Figueir.

Curador Geral

Curador Geral dos órfãos

1733

Paulo Rodrigues Lobo

Alcaide

Alcaide nesta vila

1734

António Durão de Torres Rijo

Juiz Ordinário

Juiz  das sisas

1734

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

 

1734

Francisco da Siva Martins

Tesoureiro

Tesoureiro das sias dos B. de Raiz

1734

Vicente de Faria e Melo

Escrivão

Escrivão das sisas, Bens de Raiz

1735

António Dias Fragoso

Juiz Ordinário

Juiz das sisas

1735

João de Freitas de Macedo

Juiz Ordinário

 

1735

Baltazar Rodrigues

Porteiro

Porteiro do conselho

1736

Manoel Durão de T. Figueiredo

Juiz Ordinário

Juiz Ordinário e das Sisas

1736

Baltazar Graça de Morais

Juiz Ordinário

 

1736

Nicolau Francisco

Recebedor

Recebedor das sisas das correntes

1736

José Dias

Alcaide

 

1736

Vicente de Faria e Mello

Escrivão

Escrivão das sisas dos bens de raiz

1736

Francisco da Silva Martins

Tesoureiro

Tesour. das Sisas, Boticário.

1737

António Soares da Mota

Almoxarife

Almoxarife de Paço dos Negros

1737

João Cordeiro da Silva

Meirinho

Meirinho das Coutadas

1737

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Juiz Ordinário e das sisas

1737

Paulo de Monsarate

Porteiro

Porteiro da vila

1738

Manoel Durão de T. de Figueir.

Juiz Ordinário

E das Sisas

1738

Baltazar Gratia de Morais

Vereador

 

1738

Dr. Thomás da Veiga

Vereador

 

1738

[José] Francisco da Graça

Alcaide

Nesta villa

1738

Francisco da Silva Martins

Tesoureiro

Tesour. das Sisas dos B. de Raiz

1739

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Juiz ordinário e das Sisas

1739

Vicente de Faria e Mello

Juiz Ordinário

Juiz dos órfãos - capitão

1739

Luís Manuel de Figueiredo

Alferes

Alferes e “prioste ?”

1739

Vieira

Vereador

 

1739

[António Soares da ] Motta

Vereador

Almoxarife dos Passos Negros

1739

Manuel da Cunha

Procurador

Procurador do Concelho

1739

Manuel Marques Nogueira

Tesoureiro

Tes.º das Sisas dos Bens de Raiz

1739

José Francisco da Graça

Alcaide

Nesta vila

1740

Francisco Lopes

Porteiro

Porteiro nesta vila

1740

Baltazar Graça de Morais

Juiz Ordinário

Juiz das Sisas

1740

Manoel D. de T. de Figueiredo

Juiz Ordinário

 

1740

Luís Farinha dos Santos

Vereador

 

1740

António de Faria e Melo

Vereador

 

1740

Manuel Marques Nogueira

Tesoureiro

Tes. das Sisas dos Bens de Raiz

1740

Vicente de Faria e Melo

Tesoureiro

T. das Sisas dos B. de Raiz. (Cap.)

1740

Manuel Rodrigues Pombal

Procurador

Procurador do Concelho

1740

Vicente de Faria e Melo

Tesoureiro

Das Sisas dos B. de Raiz. Capitão

1741

Manuel D. de Torres de Figueir.

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e das Sisas

1741

Vicente de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e dos Orfãos

1741

Vicente de Faria e Mello

Recebedor

Receb. das Sisas dos B. de Raiz

1741

Luís Gomes Calhamar

Vereador

Vereador da Câmara

1741

Luis Soares da Motta

Vereador

Vereador da Câmara

1741

Baltazar Gracia de Morais

Vereador

Vereador da Câmara

1741

Manuel Rodrigues Pombal

Procurador

Procurador do Concelho

1741

Caetano Rodrigues de Siqueira

Procurador

Procurador do Concelho

1741

A. Monteiro Dias Fragoso

 

Assina o termo de Ab. do L. Notas

1741

Manuel Rodrigues Pombal

Procurador

Procurador do Concelho

1741

António da Costa

Hortelão

Ortellão da Orta de S.M. ( solteiro)

1742

Baltazar Graça de Morais

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e das Sisas

1742

Mota

Vereador

 

1742

Faria

Vereador

 

1742

Manuel Rodrigues Pombal

Procurador

Procurador do Concelho

1742

Manoel Mendes

Tesoureiro

Tesoureiro das Sisas

1743

Luis Gomes Calhamar

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e das Sisas

1743

Luis Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Juiz

1744

José de Torres Jácome

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e das Sisas

1744

Estevão da Motta Cerveira

Juiz Ordinário

 Juiz Ord.  - Couteiro

1744

Luís Manuel de Figueiredo

Vereador

Alferes

1744

António de Faria e Mello

Vereador

Lavrador

1744

José Coelho da Silva

Procurador

Procurador do Concelho

1744

Luís Gastão de Figueiredo

Alcaide

Alcaide da vila

1744

Luís Gomes

Porteiro

Porteiro do concelho

1744

Vicente de Faria e Mello

Juiz d. órfãos

Juiz dos órfãos- Capitão de Mil.

1745

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Escrivão dos Paços – Juiz Ord.

1745

Caetano Rodrigues de Sequeira

Tesoureiro

Tes. das Sisas dos Bens de Raiz

1745

António da Costa

Procurador

Procurador do Senado da Câmara

1745

Dr. Tomás da Veiga

Vereador

Médico do Partido- Vereador

1746

Manuel Ferreira

Alcaide

Alcaide da vila

1746

Dr. Thomás da Veiga

Juiz Ordinário

Médico da vila. Juiz das Sisas

1746

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Juiz Ord. e das Sisas

1746

Leandro de Matos

Tesoureiro

T. das sisas. Cur. Geral dos órfãos

1746

Caetano Rodrigues de Sequeira

Procurador

Procurador do Concelho

1746

Vicente de Faria e Mello

Juiz

Juiz dos órfãos - Capitão

1747

Luís Soares da Motta

Juiz Ordinário

Juiz das Cout. de Almeirim - Capitão

1747

José Farinha da Costa

Juiz Ordinário

(?) Escrivão dos paços de SM-Alm

1747

Félix Manuel da Mota

Juiz Ordinário

Juiz Ordinário desta Vila

1747

António de Faria e Melo

Vereador

Couteiro da Real Coutada da Vila

1747

João da Mota Cerveira

Vereador

 

1747

António Correia

Recebedor

Recebedor do Lanç. - Arrendatário. das Sisas Correntes

1747

António Monteiro

Procurador

 

1747

José Coelho da Silva

Tesoureiro

Tesoureiro das Sisas

1747

José Martins

Porteiro

 Porteiro do concelho

1747

Vicente de Faria e Mello

Juiz

Juiz dos órfãos

1755

Doutor Thomás da Veiga

Juiz Ordinário

Médico do Partido e Lavrador

1755

António de Faria e Melo

Couteiro

Coutadas de Almeirim.

1755

José Pereira Quintela

Couteiro

Coutada de Almeirim, f.º de Luís Pereira Quintela.

1756

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

 

1756

Henrique Torres Rijo

Juiz Ordinário

 

1756

Luís Gomes do Amaral

Vereador

 

1756

Luís Soares da Mota

Vereador

 

1756

José Coelho da Silva

Procurador

Procurador do concelho

1756

José Martins

Porteiro

Porteiro do concelho

1758

Gaspar Joseph Fragoso

Vereador

Couteiro (Tinha a chave do C.S.)

1758

Feliciano José Duarte

Vereador

Tinha a chave do Cofre das Sisas

1758

Francisco dos Reis Gomes

Vereador

Tinha a chave do Cofre das Sisas

1759

Luís Farinha da Costa

Juiz Ordinário

Juiz dos Órfãos

1759

Luís Soares da Mota

Juiz Ordinário

Capitão de Milícias e Lavrador

1759

Manuel de Figueiredo

Vereador

 

1759

Henrique de Torres Rijo

Vereador

 

1759

Francisco X. de Faria Tagarro

Vereador

Boticário

1759

Francisco Vaz Sottil

Vereador(?)

Guarda das Coutadas

1759

Luís de Almeida

Alcaide

 

1760

João da Mota Cerveira

Couteiro

Coutada de Almeirim. 24$000 reis de ordenado

1760

Luís Soares da Mota

Juiz Ordinário

Capitão, Juiz das Coutadas

1761

João de Seixas Henriques

Juiz Ordinário

Alferes, Lavrador

1762

Vicente de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Capitão de Milícias

1763

Gaspar José Fragoso de Gouveia

Juiz Ordinário

 

1763

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Couteiro da coutada de Almeirim

1764

Carlos José Monteiro de Faria

Escrivão

Do Paço de Almeirim.

1765

Luís Soares da Mota

Juiz Ordinário

Capitão, Juiz dos órfãos

1765

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Couteiro

1766

Alexandre Dâmaso

Emprazador

Das Coutadas de Almeirim.

1766

Bernardino Ant.º de Mendonça

Couteiro

Da Coutada de Almeirim.

1766

Baptista Mendes Mendes

Emprazador

Coutadas de Alm. e Salvaterra

1776

Luís Dâmaso

Emprazador

Coutadas de Alm. e Salv.ª, f.º de Dâmaso de Carvalho.

1767

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

Dos órfãos. Couteiro

1767

Domingos Luís António

Porteiro

Porteiro do concelho

1767

João de Matos Nobre

Boticário

Já estava em 1756

1767

Pedro Rodrigues Pereira

Procurador

Procurador do concelho

1768

Joaquim José da Silva

Boticário

Tinha 29 anos de idade

1768

Henrique de Torres Rijo

Juiz Ordinário

Dos órfãos

1768

João da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1771

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1771

João de Matos Nobre

Escrivão

 

1772

João da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1773

Francisco Hom. do Castelo e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife dos Reais Paços – Alm

1773

Tomás de Aquino Sá e Seixas

Couteiro

Coutada de Almeirim.

1774

Paulo Soares da Mota (filho)

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P. Negros

1774

João da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

Cavaleiro Fidalgo

1775

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1775

Francisco Hom. do Castelo e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife dos R. Paços

1775

Paulo Soares da Mota

Vereador

 

1776

Francisco Hom. do Castelo e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife

1776

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1777

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1777

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P. Negros

1778

Francisco Hom. Mont. do C. e S.

Juiz Ordinário

Almoxarife

1778

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1779

Joam Clímaco de Faria

Juiz Ordinário

 

1779

Carlos José Monteiro de Faria

Juiz Ordinário

 

1779

Manuel Ramos Pinilho – primeiro professor da vila.

Professor

40$000 reis como Professor de Ler e Escrever na vila de Almeirim.

1780

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1780

Joam da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1780

António Marcelino da Sil. Campos

Tesoureiro

Igreja Paroquial de Almeirim

1781

José Ferreira da Silva

Juiz Ordinário

Sargento-Mor

1781

João da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1782

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1783

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1783

Francisco Hom. M. do C. e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife dos Reias P. de Alm.

1784

Joam da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1784

José Ferreira da Silva

Juiz Ordinário

Sargento-Mor

1784

Vicente José

Procurador

 

1785

José Ferreira da Silva

Juiz Ordinário

Capitão-Mor

1785

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1786

Francisco Hom. M. do C. e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife dos R. Paços de Alm.

1786

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P.Negros

1786

Paullo José Madeira

Ver. + Velho

 

1787

Francisco Hom. do C. e Silva

Juiz Ordinário

Almoxarife dos Reias P. de Alm.

1787

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P. Negros

1788

António de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1788

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1789

Joam da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1789

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P. Negros

1789

Paullo José Madeira

Ver. + Velho

 

1790

Policarpo José Soares da Mota

Juiz Ordinário

Cavaleiro da Ordem de Cristo

1790

Francisco Tomé de Faria e Melo

Juiz Ordinário

 

1791

Francisco Tomé de Faria e Melo

Couteiro

Coutada de Almeirim.

1791

Thomás de Aquino Sá e Seixas

Juiz Ordinário

Capitão (irmão do Policarpo S.M.)

1791

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1791

Paullo José Madeira

Vereador

Vereador mais velho.

1792

Paulo Soares da Mota

Juiz Ordinário

Alferes – Alm. P. Negros

1792

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1792

António Alexandre Joaquim

Cocheiro

Da vila de Almeirim

1793

Francisco Isidoro de Faria Monteiro

Juiz Ordinário

 

1793

Policarpo José Soares da Mota

Juiz Ordinário

 

1794

António Caetano de Seixas

Juiz Ordinário

 

1794

Sebastião da Mota Cerveira

Juiz Ordinário

 

1795

Feliciano António dos Santos

Tesoureiro

Igreja Paroquial de Almeirim

 

 

 

Pessoas e casos:

 

1638 – António Cordeiro de Barros – lavrador – casado com Engrácia Ribeira – “vender uns olivais que lhe ficaram por morte e falecimento de seu pai António Cordeiro de Barros (…) que estão na villa de Alcoentre”.

1638 – António João de Figueiredo morador na villa de Muge – Almoxarife do Paul da dita villa.

1638 – Pero Barbosa de Figueiredo – lavrador – mora num aposento dos paços de SM. nesta villa de Almeirim. Casado com Teodósia Ferreira (…) fiadores de mil cruzados ou mais (…) a favor de Simão Aranha Ferreira, de Santarém.

1638 – Fernando de Faria de Morais – mora nos Paços de SM – casado com Maria Sanhuda.

1638 – Quintal do Marquês de Ferreira – Junto ao Pinhal delRey.

1638 – António Fernandes “já falecido”, era da vila de Alvaiázere, do bispado de Coimbra – herdava bens.

1638 – Salvador Dias – arrematante das “imposições dos vinhos” de Alpiarça, na câmara de Santarém, por três annos, por 41$000 reis em cada um e 50 arrateis de cera.

1638 – António João de Figueiredo – Almoxarife

1639 – João Luis de Castello Branco- Vigário Perpétuo da Igreja de S. João Baptista de Almeirim

1665 – João Machado – filho de António Simão Machado e de Maria Nunes – clérigo “emi-novibus” tesoureiro da Igreja Matriz de São João Baptista de Almeirim.

1668 – António Monteiro – Prioste da Igreja de S. João B. de Almeirim.

1669 – Francisco Leitão “Caldeira” – Vigário que já foi em Almeirim.

1690 – António Pereira de Sousa – Feitor de Dom Gastão Coitinho.

1691 – “… nesta villa de Almeirim, na praça do Pelourinho della” fls 21 e 21v.

1699 – Margarida Josepha de Figueiredo – empréstimo a João Farinha Lopes de duzentos e sessenta e dois mil e quatrocentos e sessenta reis à razão de juro de cinco por cento ao ano.

“João Farinha Lopes comprara vacas a Margarida Josepha de Figueiredo, moradora nesta vila, por preço e contia de duzentos e quarenta e oito mil reis e assim mais lhe emprestara huma pouca de ferraria e mais petrechos de lavoura que faz soma quatorze mil e quatrocentos e sessenta reis (…)

1701 – Gaspar Henriques – Cavaleiro Fidalgo da Casa de SM – pai de João de Seixas Henriques, que foi Almoxarife em Alcácer do Sal. Avô de Josefa Maria de Seixas esposa de Paulo Soares da Mota.

1702 – Manoel Clemente – de Lisboa e ora nesta villa – oficial de ladrilhador – trabalhava na obra dos Paços do Concelho.

1702 – A Quinta da Atella pertencia a António Telles de Menezes, “onde mora Manoel de Morais, oficial de cordoeiro”.

1702 – Jorge de Carvalho – oficial de carpinteiro.

1702 – Martins Rodrigues – oficial de carpinteiro.

1702 – Pedro Vaz – guarda das Coutadas de Sua Majestade – “ Procurasam para elle receber (…) e em especial para que possa cobrar e arrecadar e receber e haver a seu poder da pessoa ou pessoas que lhe ouverem de fazer seos pagamentos dos seos ordenados que Sua Majestade que Deos guarde lhe da e manda fazer assim de dinheiro como de outras quaisquer cousas que lhe pertencerem cobrar de moveis e mantimentos e por quaisquer dividas de dinheiro (…)”

1706 – Manoel Fernandes “ o cipreste” – casado com Anna da Nazaré – venda de casas na Mouraria de Santarém, limite da Villa de Santarém.

1706 – Luís Gomes – oficial de sapateiro

1706 – Manoel Henriques – Tabelião

1706 – Filipa Correia – Viúva de Manoel Dias da Silva – era de Campo Maior. Tia de Joseph Ribeiro

1706 – Amaro de Freitas de Macedo – casado com Isabel Mendes

1706 – Gaspar Freitas de Macedo – sogro de António Gomes da Costa

1706 – João Farinha Lopes – casado com Filipa Antunes

1707 – Luiza da Silva – viúva de Manoel da Silva – madrasta de “seo enteado Manoel da Silva e de Simoa da Silva””.

1707 – Manoel Dias Fragoso – Padre Coadjutor da Igreja Matriz de S. João Baptista de Almeirim

1707 – Domingos da Silva – oficial de Alfaiate

1707 – Bernardo da Cunha – oficial de barbeiro

1707 – “em o campo dalem aonde chamam a Tapada”, junto de Sam Miguel.  Manoel Jorge vendeu “huma morada de casas sitas em a Tapada perto de Sam Miguel (…) e cham athe ao tejo aonde chamam a Moreira”.

1708 – António da Costa – morador em Almeirim empresta a 600$000 rs a juros de 5% a Luís Gomes Henriques, da Ribeira de Santarém, pgs 80v e 81.

1708 – Padre Coadjutor – Manoel Dias Fragoso.

1708- Manoel Lopes – casado com Maria Nogueira, possuía uma vinha junto à Rua das Vinhas.

1708 – António Durão de Torres – sobrinho de Antónia Maria de Figueiredo.

1709 – António Teixeira  “pinheiro” – escrivam da Tabela das Composições, “… a elle pertence por vinhos que tinhamos vendido ao dito Francisco Pires…” escritura de juro de António Martins “escaromão”.

Manuel Nunes – Estanqueiro de Almeirim – 1703 a 1704. Liv. n.º 7, fls. 104.

1710 – António de Oliveira – Relojoeiro-Mor de Almeirim – pgs 13.

1711 – Juiz da Irmandade do Divino Espírito Santo – Manoel Ribeiro de Faria. Escrivão – Manoel Durão de Torres – Livro nº 8 (9) fol. 79.

1712 – Procuração de António de Oliveira a sua nora Maria Thereza.

“apareceo Antonio de Oliveira religueiro [relojoeiro] desta villa e nella morador (…) seu procurador  (…) a sua nora Maria Thereza moradora na Quinta de Santa Marta  e a Jozeph Alves Gomes morador na villa de Santarem (…) possam cobrar e arrecadar e haver a seu poder hum moyo de trigo dos dois  que se lhe paga  no Almoxarifado das Jugadas de villa de Santarem  do ordenado que Sua Magestade  (…) lhe dá de ser religueiro [relojoeiro] em esta villa de Almeirim o qual moyo de trigo cobram  e arrecadaram a seu poder por huma vez somente e poderam ps ditos seus procuradores assinar em nome delle (…) na folha do Almoxarife .

Tem uma assinatura com muitos arabescos e floreados.

1713 – a 2/03 – fls.38 – Irmandade do Divino Espírito Santo

– Escritura de arrendamento da courella do Divino Espirito Santo desta villa por três annos a João de Faria de Alpiasa.

(…) em pousadas de Manoel Monteiro de Faria Juiz da Irmandade do Divino espirito Santo desta villa e sendo mais presentes o escrivão da dita Irmandade Manoel Duram de Torres e o procurador António Rodrigues (…) me foi dito (…) que lelles herão juiz e escrivão e procurador da dita Irman dade desta villa e como tais herão administradores de todos os bems da dita Irmandade pora a reger e governar (…) tinha arendado (…) e que entre os mais bems que de seu tem e possue a dita Irman

dade (…) bem assim he huma courella de terra sita em o campo de alpiasa a qual parte com suas devidas confrontações  (…) tinhão arrendado por tempo de três annos completos, findos e acabados e mais não a João de Faria morador em o lugar de Alpiasa (…) por preço e quantia de dar de renda em cada hum anno livre pera dita Irmandade vinte e sete mil reis e mais não (…) em dia de Sam Miguel (…) em hum so pagamento não em pagas miudas com condição que trará a dita terra lavrada e cultivada e a seu tempo como os demais vizinhos (…)

1713 – Manoel dos Santos – oficial de sangrador

1713 – Manoel Coelho – oficial de carpinteiro

1713 – Pedro da Costa – trabalhador e morador na villa

1713 – Manoel Duarte – trabalhador  “

1713 – Manoel da Cunha – oficial de sapateiro

1713 – Jozeph Teixeira – oficial de sapateiro.

1713 – Manuel Francisco era moleiro e morador na Ribeira de Muge no Moinho do Padre Joseph de Almeida, freguesia de Santo António da Raposa. Liv. n.º 9, fls. 60. 1713 a 12/08.

1713 – João Nunes – morador nos Paços dos Negros – comprou uma casa na rua das Vinhas  (25/08) a Alexandre Machado e sua mulher Engrácia Maria Nogueira. 1713. Liv.9, fls. 60v a 65. Era de dois sobrados e duas lógeas, com seu quintal, tudo murado. Confrontava com fazenda de Paulo Soares da Mota. Comprou por 67$200 rs.

1713 – Capelão da Capela Real desta vila – Reverendo Padre Simão Rodrigues Pombal. 1713. Liv. n.º 9, fls. 78 e 78v. Vivia nos Paços de Almeirim. “Quer saber sobre uma Provisão que se deu ao Reverendo Coadjutor desta vila Reverendo Manuel João Pereira, para ser capelão da capela real desta vila, que elle outorgante estava servindo…”

1713 – Antonio Rodrigues – oficial de sapateiro

1713 – Manoel Dias – oficial de sapateiro

1713 – Domingos Soares – oficial de alfaiate

1713 – Marques Dias – oficial de alfaiate

1713 – Antonio Diogo Coelho – oficial de alfaiate

1713 – Manoel Machado – oficial de sangrador

1713 – Manoel Cordeiro – oficial de ferreiro

1713 – António da Cunha – Alcaide (também em 1714, em 1726)

1713 – Jozeph Monteiro – oficial de sapateiro

1713 – Francisco Gomes – oficial de alfaiate

1714 – António de Faria – oficial de alfaiate

1714 – António Dinis – oficial de alfaiate

1714 – António Vieira – ofical de sapateiro

1714 – Simão de Oliveira – trabalhador

1714 – Jozeph Rodrigues Valente – oficial de sapateiro

1714 – Mateus da Silva – oficial de sapateiro

1714 – António de Almeida – oficial de pedreiro

1714 – Francisco (Gomes) dos Reis – oficial de alfaiate

1714 – Roque da Silva – oficial de alfaiate

1714 – António de Almeida – oficial de pedreiro

1714 – António da Costa – oficial de sapateiro

1714 – Estevão Pinto – oficial de alfaiate

1714 – António Soares – trabalhador.

1714 – Joseph da Costa de Almeida – Juiz Ordinário. Liv. n.º 11, fls. 47. a 16/06.

1714 – Josepha da Costa, viúva de Francisco Lobo da Mota. Vende dois escrevos. Liv. n.º 11, fls. 39.

1714 – Manuel Gomes Ramalho dá alforria aos escravos que comprou. Liv. n.º 11, fls 40.

1715 – João Nunes dos paços – morador no Paço dos Negros. Liv. n.º 12, fls. 8 a 11.

1715 – Manuel Coelho – oficial de carpinteiro

1715 – Manuel Lopes – oficial de pedreiro e mosso solteiro

1716 – João Baptista – oficial de barbeiro

1716 – Irmandade de Nossa Senhora do Rosário – arrenda a Esperança da Silva “… uma casinha térrea sita na Rua do Rossio. Casa deixada à Irmandade por Manuel Jorge e Maria do Rozário. Arrendada em fatiota a Esperança da Silva por três tostoins … livres … e duas missas pela alma do Manuel Jorge e Maria do Rozário.

Procurador da Irmandade – José da Costa de Oliveira

1716 – Irmandade de Nossa Senhora do Rosário – Possuía uma casa térrea sita na Rua do Pinhal “ … e do sul parte com quintal dos frades apóstolos – casa deixada à Irmandade por Maria Pinheira – arrendada por seiscentos reis e uma missa pela alma dos defuntos.

1716 – Courela do Divino Espírito Santo no limite de Alpiarça. Arrendada a por três anos a Antónia Gomes – moradora na Ribeira de santarém – por preço e contia de 30.000 anuais,  reis livres para a Irmandade. “… a qual terra parte da banda do sul com terras a que chamam dos Marcos a qual começa da vala de Alpiarça e vai com sua largura direita até ao Tejo.

1716 – Juiz da Irmandade do Divino Espirito Santo – Manuel Monteiro de Faria ( a 15/06).

1717 – Casal Branco – É de Dom António Estêvão da Costa – Armador –Mor de SM, comendador da Comenda de Sam Vicente da Beira, Senhor do lugar da Póvoa de Rio Moinhos – aforamento a Manuel Rodrigues Carrilho – Testemunhas: Capitão João Rodrigues da Silva, António Rodrigues dos Reis, Francisco de Sampaio – todos moradores no dito Casal Branco. 1717 a 02/05. Liv. n.º 13, fls. 68 a 70v.

1718 – Manuel Cordeiro Varela – moço das Obras e Varredor do Paço Real de Almeirim. (!7/07)

1718 – Padre Simão Rodrigues Pombal – tesoureiro da vila (da Igreja Matriz de S. João Baptista).

1718 – Joseph Pacheco Pimentel – Juiz. A 28/03. Liv. n.º 14, fls. 1. Juiz Ordinário e dos órfãos.

1721 – Aforamento de um pedaço de cham, que aforam os mordomos do Senhor Sam Roque, sito ao pé da sua ermida – aforam a José da Silva e a sua mulher Mariana Ferreira, por mil e duzentos reis cada ano.

1721 –  Mordomos de Sam Roque: Juiz da Irmandade – Francisco da Silva  - Boticário. Escrivão José da Costa de Almeida. Procurador Manuel Lopes. Tesoureiro Paulo Soares da Mota. Mordomos: Estêvão Rodrigues, Braz Rodrigues, João da Silva “Torsida”, e João Baptista; “oficiais e mordomos  que servem o Senhor Sam Roque.”

Aforam um pedaço de cham que já foi Igreja, chamada de Sam Sabastiam…”

1722 – F. 1, 2, 22/11 – Manoel Cordeiro – oficial de ferreiro

                                   Silvestre da Silva e Jozeph da Cunha

1722 – F.4 e 4v, 7/12 – Marianna da Silva – veuva de Jozeph da Costa de Morais. Sogra de António Vaz Freire “sertidõis de serviços prestados a Sua M. que lhe pertencem de seu pai Manoel Jozeph de Almeida” – em Lisboa.

1722 – F. 7v e 8 – 17/12 – António Rodrigues morador na Ribeira de Muge, no moinho dos paços da R. de Muge. Testemunha – Agostinho Manoel Godinho

1722 – Suzana Pereira viúva de António de Oliveira, sogra de Manoel Coelho (Évora de Alcobaça)

1722 – F.10 a 14, 19/12 – Agostinho de Faria e Mello; Manoel Gonçalves Clomeiro de alcunha, casado com Serafina do Coito.

1722 – F. 2v, 21/10 – Luís de Gouveia; Manoel dos Santos; António Peixoto, todos moradores no lugar de “Alpiasa”.

1722 – F. 3, 2/11 – Manoel Cordeiro oficial de Ferreiro “procurasam que faz ao padre frei Francisco da Conseisam pregador e morador no Convento de Santo António dos Capuchos do pereiro da villa de Santarem”.

1722 – F. 4 e 4v, 7/12 – “ Marianna de Almeida veúva que ficou de Jozeph da Costa de Morais. Filha de Manoel Jozeph de Almeida; sogra de António Vaz Freire, mãe de Maria Thomazia”. – dava os papeis de seu pai “pera haver a seu poder de Sua Magestade…” certidões por serviços prestados.

1722 – F. 6, 12/12 – António Gonçalves de Nós.

1722 – F. &, 12/12 – Joam Cordeiro filho de Manoel Cordeiro oficial de ferreiro.

1722 – F. 7v, 17/12 – António Rodrigues – morador no Moinho dos paços da Ribeira de Muge.

1722 – F. 6, 17/12 – Jozeph Carvalho, Agostinho Manoel Godinho.

1722 – F. 9, 19/12 – Suzana Pereira veuva que ficou de António de Oliveira, sogra de Manoel Coelho – “folhas de partilha que se tiraram em o juizo dos orfaos da villa de Evora de Alcobaça”.

1722 – F. 10v, 11 a 13v, 19/12 – Manoel Gonsalves clomeiro de alcunha, casado com Serafina do Coito. “… e do sul com quintal da sereníssima casa de Aveiro”.

1723 – F. 19 e 20, 13/02 – Jozepha Maria de Seixas veúva de Paulo Soares da Mota – seu primo: Jozeph de Seixas, morador em Lisboa.

1723 – F. 20v, 17/02 – João Francisco – morador na Ribeira de Muge (Frágoas – Alcanede)

1723 – F. 23v a 26v, 24/02 –  Domingos dos Santos Correia casado com Marianna de Jesus.

1723 – F. 29, 17/03 – Maria Frazão casada com Manoel Frazão – (Alcanede)

1723 – F. 29v, 27/03 – Manoel Lopes oficial de pedreiro, casado com Madalena Maria (casada que foi com Bernardo Gonçalves) – ascendentes em Sam Romam de Coronado – Porto – Familiar que faleceu: Gonçalo Joam casado com Maria Antónia.

1723 – F. 33v, 14/04 – Jozeph da Costa de Almeida, lavrador. “…possa na sidade de Lisboa e dentro do convento de Sambento de Emxobregas assinar huma escretura de arrendamento que o reverendo padre geral e mais padres fazem a Manoel Vieira lavrador do seu meio casal em que elle  mesmo mora o qual chamam Val de Peixes que o dito arrematou por tres annos…” Era casado com Serafina Pereira.

1723 – Manoel Cordeiro, moço das Obras e Varredor dos Paços de Almeirim, - ordenado 20.000 reis anuais – sogro de Joaquim de Seixas Henriques. Fls 34v e 35. 15/04.

1723 – Fls 36v e 37v – 24/04 – Maria do Coitto e seu marido Miguel Martins – procurasão a seu marido para que possa vender todos os ditos bens móveis e de raiz que lhes pertensem por morte e falecimento de Luiz (…) e pais delle dito seu marido e procurador, Manoel Martins e Catherina Vaz moradores no lugar da Soalheira, termo da villa de Castelo Novo.

1723 – F. 40v, 10/06 – Maria de Sam Jozeph, veúva de Simão Lopes de Carvalho.

1723 – F. 40v, 14/06 – João Nunes, morador nos paços dos negros da Ribeira de Muge.

1723 – F. 44 a 48v,  15/04 – Conde de Assumar, Dom Pedro de Almeida Portugal (aposentado no casal do Excº. Conde de Santiago) – compra a Francisco Soares de Aragão, o casal “… que está junto donde chamam Val de Nabais perto desta dita villa, chamado o forno de tijolo que consta de casas e arneiros foreiro aos religiosos de Malta em oitenta e cinco alqueires de sevada e oitenta e sinco alqueires de trigo hum porco e huma marram ou tres mil reis por elles por preço e contia de tres mil cruzados” ( o qual tem escretura de emprazamento feita a Antónia Maria ). O qual é foreiro a Comenda de Sam Joam de Alporam da villa de Santarem da Ordem de Malta de que he Comendador o senhor frei Gonsalo de Souza Macedo.

1724 – F.1 a 5, 21/01 – Escritura de aforamento em tres vidas q faz dona Brigida como titora de seus sobrinhos filhos que ficaram de Joam da Costa e Souza, a Bernardo da Cruz (…) “ Brizida Thereza de Pereira Laserda e Mello .(…) assistente no casal da Guafaria do campo de Moncam.

            Jozeph da Cunha; António da Cruz; Jozeph de Faria; e Joam Duarte assistentes no dito casal     da Gafaria.

1724 – F. 19v a 23v, 14/01 – Manuel Nunes Samara e sua molher Marguarida dos Santos – moradores na Ribeira de Muge, no seu cazal da Boa Vista. Continuava em 1732 – F. 14v. Arrenda o dito casal a Thomé Oliveira por tempo de três anos e com  renda de Moyo e meio de centeio e huma oliveira que “elle senhorio quisesse colher (…)”.

1724 – F.20 a 23v, 14/01 – António Rodrigues – morador no moinho dos paços da Ribeira de Muge.

1724 – F. 29 a 30v, 24/03 – Francisco Mendes e sua molher Maria Cordeira – e irmam Joaquim Mendes – moradores no Casal Branco -  partilhas na villa de Alcaneide.

            Joam Domingues – morador na Robeira de Muge.

1724 – F. 56v a 559v, 8/10 – Padre Manoel Moreira da Costa – capelão do Espírito Santo

            Manoel Lopes – oficial de pedreiro

            Joam Bauptista – oficial de barbeiro

            António da Silva – porteiro

1724 – F. 59, 31/04 – Jozeph Farinha da Costa – Genro de Jozeph da Costa de Almeida – passa ao genro o ofício de escrivão proprietário da Coutada desta vila.

1724 – F.66, 04/11 – Doutor Thomás da Veiga – genro de Jozeph da Costa de Almeida.

1724 – F. 68v, 17/12 – Pedro Rodrigues da Costa – mercador e morador nesta vila.

            João Simois Serambeque – trabalhador.

1725 – F. 72, 20/01 – Braz Fernandes – vem do lugar de Casal dos Reis, termo de Aljubarrota – era      “solteiro e tinha seu contrato de andar vendendo cousas pello mundo”.

1725 – F. 74, 19/02 – Serafina Pereira – mulher de Jozeph da Costa de Almeida.

1725 – Tabelião – José Leite Pacheco –

1725 – Francisco Dias – oficial de sapateiro

1725 – F. , 19/03 – Manoel Francisco – criado do Almoxarife Manoel Monteiro de Faria

1726 – António Rodrigues louro – oficial de sapateiro

1726 – F. 6v e 7, 22/11 – António Ribeiro – Alferes e morador na Ribeira de Muge.

1727 – F. 21v – 07/01 – Caetano Marques – Praticante de Boticário

1732 – F.8,8v , 15/01 – Manoel Francisco Trabalhoso – sapateiro

1732 – F.6, 6v, 15/01 - Francisco da Silva Martins Boticário

1733 – F.29 a 30, 07/01 – Francisco de Faria Tagarro

            Reverendo Padre Manoel Francisco Vieyra

            Paullo Farinha Lopes de Gouveia

            Anna Simoa – F. 35 – veúva de Manoel da Costa Carvalho.

            Reverendo Padre Bonifácio Pereira Ramos. F.42

1733 – F.42 a 45, 01/04 – Escritura de compra de duas ribeiras que comprou Francisco Vieira a António da Costa Gomes.

“prezente de huma parte António da Costa Gomes e sua molher Izabel Maria da Conseisão e da outra Francisco Vieira todos pessoas conhecidas (…) e logo pello dito António da Costa Gomes e sua molher foi dito que entre os mais seus bens de raiz que de seu tem e possue e de que está de mansa e pasifica posse (…) bem assim herão duas Ribeiras no limite desta villa que partem (não há indicação dos limites embora se tenha deixado o espaço para as escrever) (…) as quais disserão herão suas próprias livres e desembargadas sem dellas pagarem foro nem pensão alguma mais que trinta reis cada huma em cada hum anno a Sua Magestade (…) as vendiam deste dia pera todo o sempre a elle dito Francisco Vieira (…) por preso e contia de sento e sincoenta mil reis livres de sisa e laudémio livres pera elles vendedores (…)

- Está escrito Não teve efeito – a folha 44 está aspada, o mesmo acontecendo às folhas 44v e 45, nesta, no fim, há as assinaturas, mas riscadas.

1733 – F1, 04/08 – Manoel Simões – natural de Paialvo – T.N. – tio de António Dias Fragoso.

João Pedro Farinha da Costa e Gaspar Dias Fragoso – filhos de António Dias Fragoso,   sobrinhos de Manuel Simões.

“e ahi pello dito Manoel Somois foi dito (…) que elle hera senhor e possuidor de huma casa terrea com seu quintal com suas árvores sita no lugar de paalvo termo da villa de Tores Novas e que estas pellas ter livres e desobriguadas e por dever várias oibrigasois  a seu sobrinho António Dias Fragoso dava e doava em revogável doasaõ entre vivos valedoura as ditas casas e seu quintal com todas as suas pertensas em seu sobrinho Joaõ Pedro farinha da Costa filho do dito seu sobrinho António Dias Fragoso de munto sua livre vontade (…) pera que o dito seu sobrinho doado se possa a título das ditas casas ordenar pera clérigo do abitto de Sam Pedro com condisaõ que sendo caso que o dito seu sobrinho doado por qualquer prinsípio que seja se naõ ordenar o título das ditas casas doadas o poderá fazer seu irmaõ Gaspar Dias Fragoso também sobrinho delle doador a qual doasaõ elle doador lhe fez de sua livre isenta vontade sem que entre elles doador e doados tenha havido nem haja contrato algum ttacito nem expresso por que elle doador naõ espera nem quer que o dito doado lhe gratifique por meyo algum a dita doasaõ e só quer que vinculladas estas casas em património se ordene o ttitulo dellas como manda o sagrado consílio trentino e constitui juiz deste o Bispado de Lisboa oriental (…)

1733 – F1 a 2, 04/08 – Munto Reverendo Padre Manoel Francisco Vieira

            Francisco de Faria Tagarro; Luis Farinha da Costa.

1733 – F.2 a 3v, 08/08 – Escritura de Arrendamento da Sesmaria das Ferrarias – que arrenda Joaõ de Freitas de Macedo a Francisco Nunes (sem efeito esta escritura).

1733 – F3v a 4, 12/08 – Manoel Vieira – sapateiro.

            Luis de Sena – carpinteiro.

1733 – F.4 a 5v, 13/08 – Escritura de arrendamento que faz Francisco da Costa do Casal do Zambujo do Exmo. Conde de Alva Dom Diogo de Ataíde.

            Manoel Coelho – procurador do Conde.

            Francisco da Costa – morador no casal do Zambujo.

“(…) seu constituinte hera senhor e possuidor de hum casal que havia no Zambujo e que pello ter livre e desobriguado se contratara com elle dito Francisco da Costa exceto os montados pera haver de lho arrendar (…) por tempo de tres annos que ham de ter seu prinsípio por dia de Nossa Senhora de Agosto que vem deste presente anno (…) por preso e renda em cada hum anno de sincoenta mil reis pagos em dois pagamentos hum pello natal que emBora vier e outro pello Sam joam Bautista que hade vir (…) e de pitansa em todos os ditos annos hum porco o quatro mil reis por elle e huma marraã o quinze tostõis por ella e outo gualinhas e três canadas de mel tudo pago a seos tempos devidos (…) clausulas e condisõis seguintes // a saber além delle rendeiro pagar Bem a dita e pitansas como também a coltura e adubos das terras do dito casal we naõ poderá o dito rendeiro mandar pastar com seos gados de Meios Valles pera Baixo e naõ consentirá se fasaõ cortes nos ditos montados nem lhos poderá fazer e faltando elle rendeiro a algumas destas clausullas (…) lho poderá remover este arrendamento (…)

(…) Conde de Alva do conselho de Sua Magestade e da Guerra e Governador das Armas da provinsía do Alentejo (…) possa arrendar os Meos Casais e Montados da Atella termo da villa de Santarém a cuja camara sam foreiros cujos arrendamentos fará (…) Vila Viçosa aos 3/08 de 1730, o Conde de Alva.

            Joseph Machado Barbosa – ofisial de serieiro; Joseph da Costa Correa – moradores na villa de Santarém.

1733 – F6 a 7v, 13/08 – Escretura de arrendamento que faz Martinho Rodrigues do Casal do Arneiro do Alcaide do Exmo Conde de Alva

 “por tempo de tres annos (…) em cada hum anno trinta e outo mil reis  pagos em dois pagamentos hum pello Sam Joam Bautista (…) e outro pello Sam Miguel de Setembro do anno que hade vir (…) de pitansa em cada hum anno de hum porco o quatro mil reis por elle e huma marraã o quinze tostõis por ella e outo gualinhas e tres canadas de mel (…)

1733 – F. 8 a 8v, 13/08 – Escretura de arrendamento que faz Manoel Rodriguesda Casal das Fontainhas do Exmo Conde de Alva

“(…) Manoel Rodrigues morador no Casal das Fontainhas (…) haver de lhos arrendar exceti os montados (…) por tempo de tres annos (…) por dia de Nossa Senhora de Agosto (…) renda em cada hum anno quarenta e sete mil reis pagos em dois pagamentos (…) e de pitansa cada hum anno hum porco o quatro mil reis por ellee huma marraã o mil e quinhentos reis por ella e outo gualinhas e tres canadas de mel (…)

as mesmas condições .

1733 – F.10 a 10v, 13/08 – Escretura de arrendamento que faz Joseph Coutinho do Casal de pernaancha do Exmo Conde de Alva.

“Manoel Coelho (…) da outra Bvnada estava Joseph Coutinho morador no Casal de perna ancha termo da villa de Santarém (…) por tempo de tres annos (…) preso e renda (…) de sessenta e tres mil reis (…) pitansa em cada hum anno (…) hum porco o quatro mil reis por elle e huma marraã o quinze tostõis por ella e outo gualinhas e tres canadas de mel (…)

1733 – F12 a 13, 13/08 – Escretura de arrendamento que faz Manoel Marques do Casal da Lama ao Exmo Conde de Alva.

“Manoel Marques morador no Casal do Val da Lama (…) por tempo de tres annos (…) exceto os montados (…) em cada hum anno de sincoenta e sete mil reis (…) pitansa (…) hum porco o quatro mil reis por elle e huma marraã o quinze tostõis por ella e outo gualinhas e tres canadas de mel (…)

1735 – F.74, 08/05 – Manoel dos Santos e Manoel Francisco moradores no lugar de Roseira, termo de Tomar.

            Testemunhas – Manuel da Silva oficial de albardeiro e Baltazar Rodrigues porteiro desta vila.

1735 – F.85v a 86v, 30/08 – Manoel Lopes Pratas, morador no casal das Almotolias – tinha um hum casal a que chamaõ o Casal Novo. Vendeu a Thomé de Oliveira, morador no dito casal novo, todos da Ribeira de Muge.

1735 – F.91v a 95, 16/10 – Roberto Almeida e Silva casado com Rosa Bernarda, moradores na cidade de Lisboa, tinham duas ribeiras em Almeirim, venderam a Francisco Vieira

            Testemunhas - Reverendo Padre coadjutor António Mendes da Pz; Manoel Mendes -     fogueteiro;Manoel da Costa trabalhoso; Joseph Cravalho criado.

1735 – F.102 a 103v, 24/11 – António Rodrigues – morador na Ribeira de Muge.

            Manoel Gomes – morador no casal da Fonte da Pedra (termo de Santarém)

1735 – F.109 a 110v, 25/11 – Padre Manuel Moreira da Costa

1736 – F.116v a 118v, 04/01 – Joseph de Torres Jácome e sua molher Maria Thareza. “heram senhores e possuidores de um serrado a que chamaõ a Serca sito no Rochio .”

            Francisco de Faria Tagarro, Joaõ Pedro Farinha, Henrique Albano de Torres.

1736 – F.118v a 120, 01/01 – Fiadores à renda das sisas – Francisco Rodrigues terrineiro (?) e sua molher Thareza Maria, Luis Fernandes e sua molher Ugénia Thareza, António Rodrigues espinho e sua molher Francisca Gomes, Marchante:Manoel Gonsalves Colmeiro.

1736 – F. 1, 1v, 21/03 – Joseph Antunes Subtil – oficial de pedreiro.

            Francisco Joseph – Soldado ligeiro da companhia do Sargento Mayor António de Saa.

            Luis Gomes Calhamar

            Joseph Dias – alcaide.

1736 – F.5 a 6, 09/04 – Baltazar Gratia (Graça) de Morais – Juiz da Irmandade do Devino Espirito Santo.

            Francisco da Silva Fialho, Manoel Rodrigues Pombal, Manoel Vicente, barbeiro –           testemunhas.

1736 – F. 8 a 9v, 18/04 – Manuel Rodrigues Pisco – oficial de sapateiro.

1736 – F.8 a 9v, 18/04 – Manuel da Cunha – sapateiro; José de Oliveira – oficial de sapateiro; Antóniuo Vaz – Soldado do regimento dos Ligeiros da Companhia do sargento Mor da provincia de Traz dos Montes.

1736 – F. 12 a 12v , 23/04 – Manuel Mendes - fogueteiro; Manuel Rodrigues Arrochado – carpinteiro desta villa.

1736 – F.15 a 15v, 21/06 – António Rodrigues – cabo des esquadra da Companhia do Brigadeiro Sebastião da Cunha Souto Mayor do Regimento dos Ligeiros da provincia de Traz dos Montes e ora assistente nesta villa.

1736 – F. 16 , 1736 10/07 – Padre Diogo de Brito.

1736 – F. 19, 10/07 – Nicolau Francisco morador na quinta de Santa Marta de moncão.

            Paullo Rodrigues Lobro – morador em Almeirim.

1736 – F.23, 20/09 – José Farinha da Costa casado com Josefa Maria de Almeida.

1736 – F. 23v a 24, 23/10 – Joanna Maria viúva de Francisco Durão.

1737 – F.26v a 29 – Manuel Duarte – sapateiro

            António Jorge – contratador de galinhas e mercador nesta villa.

1737 – F.31 a 31v – José Torres – carpinteiro

            Luis da Costa – barbeiro

1737 – Escretura de Arrendamento da corella do Espirito Santo

Aos 26/09 (…) de huma parte Visente de Faria e mello como juiz  da confraria do devino espirito santo desta villa e Manoel Coelho como procurador da dita confraria e da outra estava presente Manoel Francisco de Faria morador no lugar de Alpiasa (…) e logo pello dito juiz e procurador da dita confraria foi dito (…) que a dita confraria hera senhora e possuidora de huma corella de terra sita no campo de Alpiasa e que pella ter livre e desobrigada se tinhaõ contratado com elle Manoel Francisco de Faria pera haver de lha arrendar (…) por tempo de tres annos e mais não que já tiveraõ seu princípio por dia de Nossa Senhora de Agosto (…) por presso e renda em cada hum anno de vinte mil reis livres pera a dita confraria pagos por dia de Nossa Senhora de Agosto (…)

Testemunhas: António Jorge – contratador; e Francisco de Freitas – trabalhador; e Paullo de Monsarate – porteirto.

1738 – F.77v – 08/11 – António Pereira – morador nesta villa – faz seu procurador o seu filho Francisco Pereira para requerer no juizo dos orfão da vila de Alcanede a sua folha de partilhas no inventário que no dito juizo se fez dos bens que ficarão de seu pai António Pereira e de sua mãe Maria da Silva moradores que forão no lugar do “Souseiro (?)” freguesia de Alcobertas

            Testemunhas: Padre Manoel Moreira da Costa , capellão de SM, e

             Padre Gaspar Coelho da Silva.

1738 – F.78 a 80 – 10/11 – Confraria do Espírito Santo

“… nesta villa de Almeirim e na Irmandade do devino Espirito Santo (…) sendo ahi presente o capitão Visente de Faria e Mello em nome e como juiz da confraria e estava tambem presente Manoel Coelho comop Procurador da dita confrariae dea outra parte estava presente Joseph Gomes Duraõ morador no casal da Cardeira termo da villa de Santarem (…) e logo pello dito Joseph Gomes Duraõ foi dito ao dito juiz e procurador da dita confraria que entre os Bens que a dita confraria tinha (…) Bem assim hera huma corella de terra sitta no campo de Alpiasa que parte do nascente com a Valla de Alpiasa e do poente com o Tejo e do Sul com huma corella dos conigos de Santarem a que chamaõ dos Marcos e do norte com a corella chamada a Mongueira (?) e he pertensente ao prazo de que Seperianno Ferreira da villa de Muja he (…) direitto senhorio o convento de Alcobasa a qual corella tinha aforado em fatiota pera sempre e por aRematasaõ que della havia feitto em virtude de hum acordaõ da mensa toda que no fim desta hera tresladada de foro e pensaõ em cada hum anno de vinte e oito mil e outosentos reis e assim requeria sua escretura de aforamento (…)

(…) Clausulas seguintes item que elle foreiro dara e pagara aos irmaõs desta o dito foro e da mesma sorte o fara sempre adeantados em o primeiro de Agosto de cada hum anno (…) item que dentro em tres annos dara feitto o cabeseiro de vinha e faltando lhe podera a Mensa que hoje he e pello tempo for (…) lhe poderaõ remover esta escretura (…) item que naõ pagando elle foreiro o dito foro dois annos podera thomar a dita confraria a posse da dita corella (…) item que havendo danificasaõ (…)

acordaõ da mensa (…) aos vinte e seis dias do mês de outubro do anno de mil setesentos e trinta e outo (…) em a Ermida do divino Espirito Santo desta mesma villa ahi estando em mensa os ofisiais della aBaixo assinados logo pello procurador da mesma confraria Manoel Coelho e Silva foi proposto que a Rezaõ que havia pera os convocar e se ajuntarem em mensa hera por quanto a corella que a mesma confraria tinha no campo de Alpiasa havia pessoa que por ella desse de foro em factiozim vinte e sinco mil reis  a mais lansadores lhe poderá haver  quem cobrisse ainda o lanso (…)

(…) e eu Padre Pedro Rodrigues Pombal escrivão da mensa o escrevi// como juiz Visente de Faria e Mello // Manoel da Cunha // Pedro de Torres Rijo // Thomas de Aquino de Torres Rijo // Antonio Soares da Mota // Francisco Vieira da Silva // Joseph Marques Nogueira // Luis Farinha da Costa // Manoel Duraõ de Torres de Figueiredo // Leandro de Matos // Joseph dos Santos Monteyro // João Cordeiro da Silva // como procurador Manoel Coelho da Silva (…) Francisco da Silva Martins como thesoureiro da dita confraria que resebeo o dito foro (…)

1739 – F.51 a 53, 26/09 – Padre Manoel Moreira da Costa – faz testamento, está muito doente.

            testemunhas – Padre Vigário – António Mendes da Paz; Padre Diogo de Brito; Asenço Duarte; Francisco da Silva; Manuel Rodrigues Espinho.

            Termo de abertura – Aos 7 de Outubro de 1739. Faleceu o Padre Manoel Moreira da Costa.

1740 – Fls. 83v a 84, 01/09 – Perdão que dá Duarte Montez, morador na freguesia de Santa Marta, a Francisco da Costa o “crespo”. Ele tinha apresentado queixa às justiças de S.M. perante o Dr. Juiz de Fora da Vila de Santarém do dito Francisco da Costa, o crespo, por este o haver ferido na cabeça e outras mais pancadas que lhe deu. Porém, como de nenhuma delas lhe ficou lesão nem desformidade lhe perdoava pelo amor de Deus…

            Testemunhas: Domingos de Sousa – pastor de ovelhas; Manuel Rodrigues – ferrador.

1740 – Fls. 84 a 84v, 02/09 – Doação que faz o Padre Gaspar Coelho a Teresa Maria, viúva. Nas pousadas do Padre, aí foi dito por ele que era possuidor de umas casas sitas na vila de Santarém atrás da capela-mor de Nossa Senhora de Marvila, que era um prazo foreiro em vidas ao Hospital de Santarém e que, por dever várias obrigações a Teresa Maria, viúva que ficou de Manuel Marques, moradores na dita vila de Santarém, dava o trespasse na pessoa da dita doada. Sendo presentes José Coelho e sua mulher Ana Maria, pai e mãe do doador, por eles foi dito que, se necessário, afirmavam e confirmavam a nomeação e a doação que o sei filho, o Padre Gaspar Coelho, tinha feito.

1740 – Fls. 86 a 88, 26/10 . Confraria do Senhor Sam Roque:

            Leandro de Matos, casado com Teresa do Espírito Santo, vendeu a José Vieira Lobo, uma morada de casas terreas com seu quintal sitas no arrabalde de S. Roque, que partem de uma banda com casas da Ermida do Senhor Sam Roque e doutra com serrado dos padres da companhia de Lisboa. Estas casas eram foreiras ao Senhor Sam Roque em cada ano em dois mil e setecentos e cinquenta reis. Venderam por preço de trinta mil reis livres para eles. Pagou o laudémio que foi de três mil reis (laudémio da dezena). Paga o laudémio e reconhece a confraria como legítima direita senhoria. Juiz da Confraria João Cordeiro da Silva; Escrivão António Soares da Mota. Outros mordomos: Ascenso Duarte .

            Testemunhas – João de Matos; Manuel Rodrigues Espinho e Francisco Gomes, oficiais de ferrador.

1741 – Fls. 96 a 97v, 25/01 – Escritura de fiança à renda das Sisas. Rendeiro – António Correia Maçarico, casado com Clara Maria. Tomou por arrematação no Senado da Câmara por sento e trinta e sete mil reis e ser recebedor das sisas e de ser o “casco” da villa liuvre de sisa de coisas comestivas não comprando para negócio e de pagar também todas as despesas que vierem lansadas no dito lansamento e folhas do Almoxarife das sisas; e de dar carne ao povo da vila, boa e de receber, pelos preços declarados no auto da arrematação.

            Testemunhas – Luís de Figueiredo – oficial de Barbeiro; Manuel Simões – trabalhador    assistente nesta vila; João da Mota; António dos Santos Nunes; José Couceiro; Filipe    Correia trabalhador.

1741 – Fls. 101 a 101v, 15/04 – José Vieira Lobo – oficial de carpinteiro –  toma a razão de juro de cinco por cento, no cofre dos órfãos, treze mii e quatrocentos reis (à frente aparece registado quatorze mil e quatrocentos reis). Hipoteca uma morada de casas sitas em “S. Roque extra muros” desta vila que lhe couberam em sua measão por falecimento de sua primeira mulher Anna Maria.

1741 – Irmandade do Espírito Santo – Fls. 107 a 107v, 07/05:

            “nesta villa de Almeirim em a Irmandade do divino Espírito Santo” sendo presentes Francisco Simões Monteiro de Faria, o Padre Pedro Rodrigues Pombal e Manuel Coelho da Silva, Juiz, escrivão e procurador da dita Confraria. Dão à razão de juro de cinco por cento a importância de quarenta e três mil reis a Manuel Dias mestre ferrador, casado com Vicensia Inácia. Obrigavam uma morada de casas altas que têm nesta vila na “rua dos fornos” que constam de quatro casas de sobrado e quatro lojas. Esta escritura não teve efeito.

1741 – Fls. 110v a 112, 12/06 – Baltazar Gracia de Morais toma a razão de juro de cinco por cento, no cofre dos órfãos desta vila, trinta mil reis. Hipotecava em especial duas moradas de casas terreas com seu quintal que constavam de duas casas e uma casa terrea com seu quintal e tudo sito nesta vila na rua de Santarém que lhe couberam por partilhas que por morte de sua sograSerafina Pereira, fez amigavelmente com o seu cunhado José Farinha da Costa.

            Testemunhas – Luis Paullino Leite- estudante; José Nunes de Faria – oficial de sapateiro.

1741 – Fls. 112 a 112 v, 15/06 – Magdalena Rodrigues viúva toma a razão de juros de cinco por cento, sessenta mil reis a Francisco da Silva Martins, para certo desempenho. Teve notícia que o dito Francisco da Sila Martins tinha o dinheiro para empregar em fazenda. Por tempo de hum ano. Hipoteca em especila uma morada de casas terreas com seu quintal, que tem nesta vila na rua da Alagoa.

            Testemunhas – Luis Paullino Leite – estudante; Luis de Figueiredo Gastão; Manuel Martins       Sarralheiro; João Simões, trabalhador; Manuel Rodrigues Pisco – sapateiro.

1741 – Fls. 117 a 118v, 12/08 – António de Faria e Melo toma a juros de cinco por cento, do cofre dos órfãos, quarenta e três mil reis “de hoje a hum anno”. Casado com Izabel Teresa de Seixas. Hipoteca como garantia uma morada de casas altas com seu quintal e poço sitas na rua de Muge.

            Testemunhas – Luis Paillino Leite – estudante; Paullo Francisco trabalhador, homem que           vive de sua argencia.

1741 – Fls 121v a 122 – 28/08 – José Dias faz doação de todos os seus bens a sua mulher Antónia        Cordeira – Moradores na Ribeira de Muge. (doação recíproca)

            Testemunhas – Luis Paullino Leite – estudante; João Rodrigues de Brito; Thomás Couseiro        – carpinteiro.

1741 – Fls. 139 a 141v – 02/11 – José Pareira – Advogado – comprou huma casa terria com seu quintal sita nesta villa na rua dos Apóstolos as quais são foreiras ao Senado da Câmara desta villa em quatrocentos e cinquenta reis em cada hum anno. Partem de uma banda com serrado de Elrey e da outra com casas de José dos Santos – preço de treze mil reis – pagou de sisa somente dois mil e seiscentos reis e de laudémio mil e trezentos reis.

1741 – Fls. 1, 09/11 – António da Costa comprou umas casas terreas a Alexandre da Silva do Migadalho, todos moradores no Migadalho.

            Testemunhas António de Faria e Melo; António Durão de Torres Rijo; Sebastião Simões (não sabe assinar).

1741 – Fls. 4, 10/11 – Madalena Maria, mulher de Manuel lopes Sangalho (Zangalho ?) – Faz Procurador a seu marido para cobrar e haver a seu poder todos os mais bens e dinheiros e fazendas de raiz que por miorte de seu pai Domingos Fernandes lhe ficaram  e se acharem por arrecadação no Juizo dos Orfãos da cidade de Leiria e assim mais todas as mais heranças que lhe pssam pertencer  assim de tios como de tias e avós em qualquer parte e em qualquer tempo (…)

1741 – Fls. 5, 30/11 – Manuel Mendes comprou uns olivais ao Padre Domingos Pereira de Sousa.

            - O Padre Domingos Pereira de Matos possuía um arneiro com suas oliveiras na Bairrada e ainda mais três talhos de terra com suas oliveiras que tudo está sitto no limite do lugar do arneiro da cortiçada (…) tudo é livre e isento sem foro nem pensão alguma (…) vendia a Manuel Mendes por por duzentos mil reis, livres para ele. (…) Sebastião Ribeiro, Juiz neste lugar de Almoster termo da vila de Santarém (…)

            Testemunhas – António da Costa , sapateiro; Joseph da Costa, trabalhador; Manuel Martins, serralheiro.

1741 – Fls. 7v a 8v, 14/12 – Manuel Mendes faz uma escritura de dinheiro pedido à razão de juro a Francisco Vieira da Silva. Pede 100 mil reis.

            Manuel Mendes, casado com Maria Pereira, moradores nesta vila, dizem que lhes eram necessários para certo negócio cem mil reis e que por terem notícia que o Dito Francisco Vieira da Silva tinha dinheiro para empregar em fazenda lhe pediram os ditos 100 mil reis, a razão de juro de seis e quarto por cento, por tempo de um ano. Dão de garantia uma murada de casas que têm na Rua do Relógio e que partem de uma Banda com casas e quintal de Manoel Marques Nogueira e da outra com casas de Manuel FranciscoValhonca (?)

            Testemunhas – João Cordeiro da Silva , mestre ferrador; António da Costa, sapateiro; Manuel Gonçalves, oficial de ferreiro.

1741 – Fls.9, 19/12 – Perdão que dá António da Costa a António Correia

            (…) presente António da Costa moço solteiro e ortellão da orta delRey Nosso Senhor, (…) e logo pelo dito António da Costa foi dito (…) que elle se tinha queixado as justiças de S.M. desta villa de António Correia por este o haver ferido e porque da dita ferida não ficara com lesão nem desformidade alguma lhe perdoava pello amor de Deus (…) com o portesto de não pagar custas em seu testemunho (…)

            Testemunhas – Luis Farinha da Costa; Joseph Coelho e Silva.

1741 – Fls. 11 a 13, 30/12 – Joseph dos Santos comprou uma casa a Joseph Rodrigues Monico.

            (…) Bem assim era uma casa terria sita nesta vila na Rua dos Apóstolos, a qual é foreira ao Senado da Câmara em duzentois reis em cada ano, em fatiota para sempre. Parte de uma banda com casa do comprador e da outra com casa de Joseph Pereira Adrago (…) por preço e quantia de sete mil reis livres (…)

            Testemunhas – O capitão Thomás de Aquino de Torres Rijo; Francisco Xavier Couceiro, Thomás Couceiro, oficiais de carpinteiro.

1742 – Fls. 13v, 25/01 – Perdão que dá Veríssimo da Rosa a Manoel Corttes.

            (…) presente Veríssimo da Rosa, veúvo, (…) foi dito (…) que ele se tinha queixado às justiças de S.M. desta vila de Manoel Cortes seguano (?) por este lhe haver ido dar a sua casa com hum pau várias pancadas de que lhe ficaram huymas nódoas e pisaduras e lhe perdoava pelo amor de Deus e que dele não queria nada (..) com o portesto de não pagar custas em seu testemunho (…)

1742 – Fls.14 a 14v, 13/02 – Procuração que faz Maria da Mota Josepha a Josepha Maria de Seixas.

            (…) em pousadas e casas de morada de Josepha Maria de Seixas, veúva que ficou de Paulo Soares da Mota, como tutora e administradora dos Bens de seus filhos e aí estava também Maria da Mota Josepha moradora nesta villa (…) foi dito (…) fizeram (…) seu procurador (…) a Luis Gomes Calhamar (…) possa cobrar do Ilustríssimo e Excelentíssimo Conde das Calletas (?) um legado que manda restituir a seus tios Belchior da Costa e Manuel da Costa de quem ellas outorgantes foram herdeiras como já justificaram e de tudo que receber passar quitação (…)

            Testemunhas – O capitão Tomás de Aquino de Torres Rijo (assina a rogo da out. Maria da Mota Josepha); Felix Manuel da Mota; António Durão de Torres.

1744 – Fls.102v a 103, 19/03 – Procuração que faz Josefa Maria de Seixas, viúva, a seu filho Felix Manuel da Mota –

            “em pousadas de Josepha Maria de Seixas veúva que ficou de Paulo Soares da Mota,  (…) foi dito (…) seu procurador (…) a seu filho Felix Manuel da Mota morador nesta villa (…) assinar huma escritura de venda de huma vinha sita em Alvisquer que tem vendido a Francisco Gomes Leitão da Ribeira de Santarém (…) a qual lhe ficou por morte de seu filho António Soares da Mota (…)”

            Testemunhas – João de Seixas Henriques; Luis Soares da Mota – filhos da outorgante.

1746 – Fls.50 a 52.29/04 – Manuel Dias Loureiro – mestre  alfaiate; Manuel Pereira Serambeque – trabalhador; Manuel da Silva – trabalhador.

            “

            Fls 54 a 56, 31/05 – Manuel Lopes – pedreiro.

            Fls. 65 a 65v, 12/12 – Thomé Duarte – baebeiro; José da Silva Roque – trabalhador; Miguel Martins – sapateiro.

            Fls. 50v a 60v – Agostinho de Faria e Mello casado com Theodósia Maria de Seixas.

            Manuel Marques Nogueira – lavrador; Caetano Rodrigues de Sequeira – carpinteiro.

            Fls. 61v a 63, 01/09 – António da Costa – sapateiro; José de Oliveira - sapateiro

1747 – Fls. 68 a 69 – Matheos Collaso – ovelheiro; José Correia – pastor de porcos.

1747 – Fls. 96v a 99v, 19/10 – Escritura de compra de uma terra a que chamam Ribeira que comprou António da Costa Souto Maior a Domingos Rodrigues Aleixo e a sua mulher.

            “presente de uma parte Domingos Rodrigues Aleixo e sua mulher Teresa Maria eda outra parte (…) António da Costa Souto Maior todos moradores nesta vila (…) e logo pelo dito Domingos (…) foi dito (…) Bem assim é uma terra a que chamam Ribeiras junto desta vila que lhe deixou seu irmão e cunhado José Luis Aleixo (…) que parte pela Banda de cima com terra dele comprador e pela Banda de baixo com terras que ficaram de António Gomes da Costa e acaba na valla chamada do Alpiarçoulo (…) foreiras à coroa em um frango ou trinta reis poe ele (…) a qual não era de vinculo nem de capela nem de morgado (…) vendiam (…) por preço e quantia de cento e quinze mil e duzentos reis livres pera eles (…)

            (…) certidão de sisa e Alvará de licença (…) Luis Soares da Mota juiz ordinário em esta vila de Almeirim (…) que também é das sisas (…) tesoureiro delas Jose Coelho d Silva lhe ficam carregados (…) vinte e tres mil e quarenta reis (…)

            (…) Jose Alexandre Garcês de Brito Vidal cavaleiro professo na Ordem de Cristo (…) tinha ajustado ao preço de cento e quinze mil e duzentos reis uma Ribeira sita no distrito da vila de Almeirim (…) foreira em trinta reis (…) pagar o laudémio de dois mil e outocentos e outenta reis (…)

1747 – Fls. 103 a 105v, 08/11 – Escritura de juro de Thomás Gomes o tronxo aos orfãos deste juizo.

Casado com Micaella Nogueira. A razão de juro de seis e qurto por cento – quatorze mil e quatrocentos reis.

            Fiadores – Joseph Gomes e sua mulher Maria Nogueira – obrigam e hipotecavam uma morada de casas térreas que constam de duas casas terrias que têm nesta vila na rua Nova do Rossio.

            Fiadores – Manuel Martins e sua mullher Brízida Maria – obrigam e hipotecam uma morada  de casas terreas com seu quintal sitas nesta vila na rua de Muge (…) que confrontam com casas de Manuel Gonçalves o Rabiça (…)

            (…) lhe são necessários pera certo negócio (…)

            Testemunhas – Manuel da Silva – trabalhador; Cristóvão Joseph; Manuel Gonçalves – colmeeiro; Thomé Duarte - barbeiro

1756 –  Confraria do Espírito Santo – Irmandade do

Juiz – António da Costa Souto Mayor

Reverendo Coadjutor – Padre Francisco Pereira – fiador.

1762 – Manoel Rodrigues de Sequeira – Procurador do Divino Espírito Santo (vivia “de sua argência e negociasam”).

1763 – Padre Pedro Rodrigues Pombal – Tesoureiro da Igreja Matriz de S. João Baptista de Alm.

1763 – Padre Thomás da Silva Martins – Vigário da Igreja Matriz de s. João Baptista de Almeirim

1767 – Reverendo Padre Thomás da Silva Martins – Vigário da Igreja Matriz de S. João Baptista de Almeirim.

-1778 – Antónia Correia, moradora no Casal do Leite, comprou huma casa térria sitta nesta villa, na rua dos Apóstolos, à Ordem Terceira desta mesma villa. A 28/09. F. 57.

1781 - Irmãos da Venerável Ordem Terceira da Penitência da villa de Almeirim:

Procurador-Geral – Pedro Rodrigues Pereira

Secretário – Manoel Correia

Ministro – Luiz Soares da Mota

António de Faria e Mello

Paulo Soares da Mota

Francisco Vaz Suttil (Susttil)

Pedro Rodrigues Pombal

José Soares da Mota

Euzébio Soares de Faria e Melo

Joaquim José Correia

Xavier Rodrigues dos Santos

José Ferreira da Silva – Sargento-Mor

- 1791 – Feliciano José Duarte comprou hum forno de cozer Pam ao Povo, sitto nesta villa de Almeirim, em o Largo do Relógio, a Joaquim José de Cantuária, da villa da Lamarosa. A 2/01.

- 1791 - Marquês da Alorna, D. Frei João de Almeida Portugal, cavaleiro professo na Ordem de Christo, com Comenda de São Cosme e Damião de Azire, da ditta Ordem de Christo e do Arcebispado de Braga que vagou por morte de seu pai e Marquez do mesmo título Dom Pedro de Almeida (carta de 9/11 1777) também conde de Armas e do Conselho da Rainha – comprou uma courella de terra no Campo de Moncam, a Vitorino José Gonçalves. A 11/05, “courella que fica no campo das Barcas”, que era um prazo foreiro à Igreja de S. Martinho da vila de Santarém, “por seis centos e setenta e hum mil reis.. Por 671$000 reis”. F.168v.

1815 – Guido Marcolino Leite Pacheco – Escrivão da Fábrica do Alpiarçoilo – Livro do Almoxarifado das Jugadas de Santarém 1815/1831 – F/14

1815 – Jugadas do Campo de Moncam – Manoel Marcelino dos Reis – Proprietário do oficio de escrivam de arrecadaçam das jugadas do campo de Moncam. fls.10v.

1825 – Reconhecimento que faz à Real Coroa António Manoel Leite Pacheco  pella serventia do ofício de escrivam das sizas da villa de Almeirim (…) por elle foi dito que em nome de seu pai vinha a este juizo reconhecer a graça (…) com o rendimento de 30$000 reis. fls. 23

1825 – Auto de reconhecimento que faz à Real Coroa Francisco José Godinho como rematante da propriedade das casas xamadas do Embaixador, na villa de Almeirim.

(…) sua carta de arrematação das casas xamadas do Embaixador disse que reconhecia a sua Majestade por senhorio dellas a quem paga anualmente seis mil e quatrocentos reis. fls. 26v

1825 – Auto de reconhecimento que fez o Reverendo Prior de Almeirim José António de Oliveira Barreto (…) como prior da Igreja de Almeirim (…) vem a este juizo confessar e reconhecer a Real Coroa por senhora da dita Igreja, que não tinha bens alguns  e apenas de congrua e Pé de Altar rendia quatrocentos mil reis anualmente, e com esta confissão disse que hera de sua vontade de satisfazer ao regimento deste juizo (…)

José António de Oliveira Barreto Prior na villa de Almeirim, professo na Ordem de Aviz. Donatário do priorado desta Igreja. Fls 40, 40v e 41. (A 22 de Dezembro)

 

Investigação e ordenamento cronológico:

Eurico Henriques – Lic.ª Hist.ª e Mestre em Comunicação Ed. E Multimédia.

Vereador do Pelouro do Património Cultural, Museus e Centros de Interpretação.

Almeirim-2018.

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